A rede de farmácias Extrafarma - que atua nas regiões Norte e Nordeste - foi condenada a pagar R$ 30 mil de reparação por danos morais a uma ex-funcionária por discriminação racial. Segundo a vítima, em uma unidade de Macapá (AP), a escala era feita de acordo com a cor da pele.
No processo, Marianne Guimarães, que é negra, afirma que, em 2010, a gerente a escalou para trabalhar à noite porque ela "combinava com a escuridão".
A vítima relata o diálogo: "A (...), como é branquinha, ficará pela manhã. O (...), como ele já é um pouco mais clarinho, ele fica à tarde. E tu [Marianne], como já és mais pretinha, fica na escuridão, à noite, que combina contigo".
A ex-funcionária trabalhou como operadora de caixa durante nove meses na unidade, até junho deste ano. A petição inicial diz que a gerente discriminou Marianne em outras oportunidades, na frente de colegas de trabalho, até a caixa pedir demissão.
A contestação sustentou que a caixa estava insatisfeita por cumprir o turno da noite e criticou o "que se convencionou chamar de politicamente correto".
A Extrafarma poderá recorrer ao TST. A advogada Cleide Rocha atua em nome da reclamante.
Fonte: http://www.espacovital.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário